Uso de tecnologia inovadora tem gerado excelentes oportunidades para a expansão de redes de supermercado

A tecnologia desenvolvida pela VarejoConnect criou base de dados inédita que permite o cruzamento de informações para o varejista traçar com maior precisão seu plano de crescimento via aquisição

VarejoConnect realizou mais de dois anos de pesquisas e investimentos para desenvolver uma ferramenta inédita que introduziu um novo conceito na identificação de oportunidades para expansão de redes de supermercados de todos os portes e regiões dentro do Estado de São Paulo. O trabalho resultou em uma base de dados sem precedentes que consolida informações estratégicas resultantes do mapeamento físico de mais de 5.000 lojas na capital e no interior do Estado de SP.  .

Essa ferramenta utiliza tecnologia e o know-how da VarejoConnect para cruzar informações estratégicas e identificar oportunidades de venda e compra de lojas e redes de supermercados que não estão disponíveis no mercado. Tudo é feito de acordo com o perfil de cada cliente.

Os sócios explicam que a VarejoConnect vem se destacando porque trabalha de forma totalmente diferenciada e privilegia o formato “sob medida”, de modo que, primeiramente a equipe da VarejoConnect entende o perfil de cada grupo varejista comprador ou vendedor, bem como a estratégia de crescimento do grupo e, a partir daí, faz o cruzamento de informações para identificar oportunidades específicas para o momento de cada cliente, viabilizando operações pontuais de venda e compra de lojas, redes de supermercados e até mesmo de fusão de operações de redes com perfis semelhantes.

Fagundes e Tonelo destacam que esse formato de trabalho da VarejoConnect também tem gerado diversas oportunidades de saída extremamente interessantes para grupos familiares que pretendem estruturar projetos de venda de redes de supermercados, porém que não querem ficar expostos e sujeitos à desvalorização do seu ativo.

“É surpreendente a quantidade de famílias atendidas pela VarejoConnect, e que nós não imaginaríamos que pudessem pensar em vender suas lojas ou redes, porém nos procuram para estruturar em sigilo projetos de venda e prospecção de compradores estratégicos com perfil específico para as referidas redes”, comenta Tonelo. Conflitos societários e a dificuldade de identificar sucessores dentro do próprio grupo familiar tem sido alguns dos fatores decisivos para que as famílias tomem a decisão de vender o negócio.

Diferenças no formato de compra e venda de lojas e redes de supermercado

Existem diferenças fundamentais na estruturação e na formatação de uma venda de loja versus a venda de redes de supermercados. Tais fatores precisam ser detalhadamente analisados, tanto pelo vendedor quanto pelo comprador, previamente a qualquer operação envolvendo ativos do setor de varejo alimentício.

As diferenças passam tanto pela formatação jurídica da venda do ativo quanto pela formatação tributária e contábil da operação. Regra geral, na venda de lojas individuais as partes não negociam a compra de quotas ou CNPJ e sim a venda do estabelecimento e fundo de comércio. Já na venda de redes de supermercados é comum a venda das quotas e consequentemente do CNPJ da empresa operacional.

Cada um desses modelos tem os seus prós e contras, os quais precisam ser muito bem analisados previamente, porque uma operação mal estruturada poderá até inviabilizar a venda, seja em termos de tributação excessiva para o vendedor ou em termos de risco relevante de sucessão tributária, trabalhista, ambiental, etc. Por isso, a contratação de profissionais experientes neste tipo de operação e com know-how específico no setor de varejo de alimentos será fundamental para evitar futuras dores de cabeça.

Outro ponto mais recente que é muito relevante e vem sendo amplamente discutido nas operações de venda e compra é o “fator COVID”, que tem contribuído significativamente para o desempenho favorável das lojas do setor nos últimos meses. Sob esse aspecto, a questão que se coloca é se a formação do preço de venda das lojas e redes deve levar em consideração o faturamento do período COVID ou se tal período deve ser expurgado do cálculo, ou ainda, se deverá ser considerado um mix (considerar por exemplo o faturamento dos 24 meses antes da operação, de modo a se verificar uma média que contemple a “foto” antes e a “foto” durante a pandemia de COVID-19). Tais aspectos deverão ser analisados, caso a caso, de modo a não desconsiderar como será o desempenho das lojas no pós COVID – principalmente, no que se refere à rentabilidade no médio e longo prazos em decorrência de determinados fatores como: perda definitiva de clientes e faturamento; comprometimento da rentabilidade; impacto das vendas on line; etc.

O fato é que os temas acima destacados (dentre vários outros específicos do varejo) certamente impactarão na precificação de qualquer operação de venda e compra de lojas e redes de supermercados, motivo pelo qual os sócios da VarejoConnect chamam a atenção para esse tema, porque a crise certamente trará muitas oportunidades tanto de venda quanto de compra de lojas, pontos comerciais e redes de supermercados, sendo que potenciais compradores e potenciais vendedores deverão estar atentos às distorções que a COVID-19 poderá gerar nas demonstrações financeiras das empresas e na correta precificação dos ativos do setor de varejo alimentício.

Como a VarejoConnect agrega ao cliente e seus diferenciais

Conforme destacado anteriormente, os sócios da VarejoConnect fazem questão de frisar que um dos grandes diferenciais da empresa é que as operações por ela estruturadas são personalizadas de acordo com o perfil de cada cliente e com a utilização de tecnologia (no mapeamento de oportunidades) por profissionais que atuam no dia a dia do varejo e que têm mais de 20 anos de experiência na estruturação deste tipo de operação específica no setor de varejo de alimentos.

Essa proximidade com o empresário do varejo e o profundo conhecimento prático das particularidades e problemas das operações de fusão e de venda e compra de lojas e redes de supermercados acaba agregando um diferencial importante no trabalho realizado pela VarejoConnect.

Tonelo, um dos sócios da empresa, comenta que “não basta o assessor da operação ter experiência em operações genéricas de fusões e aquisições, uma vez que o varejo de alimentos é um nicho diferenciado e precisa ser assessorado por profissionais com conhecimento específico deste segmento”. Por exemplo, as particulares recaem desde a precificação do ativo (múltiplos de faturamento mensal para venda de lojas e percentual de faturamento anual para venda de redes); passando por questões relacionadas à precificação do estoque (valor de custo a ser considerado, inclusão ou não do valor do frete, etc); e abrange até as questões como mix de produtos, sortimento de marca própria ou regionais, perecíveis, etc.

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